Ataques de violência extrema em escolas no Brasil: causas e caminhos
Este relatório de política educacional é uma realização do D³e – Dados para um Debate Democrático na Educação, com apoio da B3 Social e da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, com coordenação de Telma Vinha e vice-coordenação de Cléo Garcia, pesquisadoras da Unicamp. Também são autores do relatório os seguintes pesquisadores: Cesar Augusto Amaral Nunes, Danila Di Pietro Zambianco, Simone Gomes de Melo, Talita Bueno Salati Lahr, Elvira Maria Portugal Pimentel R. Parente, Beatriz Fogarin Leonardo e Vitória Hellen Holanda Oliveira – todos são integrantes do Grupo Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública do Instituto de Estudos Avançados da Unicamp (GEDDEP-IdEA) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral (GEPEM) da Unesp/Unicamp.
O ano de 2023 foi marcado por inúmeros ataques de violência extrema em escolas de todo o Brasil. O estudo traça um panorama desses atos desde o primeiro, em 2001, até outubro de 2023, explora os fatores envolvidos que contribuem para a ocorrência desse fenômeno e, por fim, traça algumas recomendações para políticas públicas. Entre elas estão o controle rigoroso de armas de fogo e munições, a aprovação de projetos de lei que visam uma maior regulação e a responsabilização das plataformas digitais.
O material foi lançado durante seminário realizado pela Bancada da Educação da Câmara dos Deputados em parceria com o Grupo de Trabalho “Política de combate à violência nas escolas brasileiras”, criado em 2023 pelo Ministério da Educação em razão do aumento dos casos de violência no ambiente escolar. O intuito dessas ações é discutir estratégias que garantam um ambiente escolar seguro.
A educação é uma ferramenta de transformação social e as escolas devem ser locais de aprendizado, segurança e acolhimento. Prestamos solidariedade aos familiares e membros das comunidades escolares vitimados e esperamos que este estudo possa colaborar na prevenção de novos ataques.